terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Fazendo "quase" de tudo um pouco

O acesso ao mercado de trabalho australiano é bem difícil para estrangeiro como nós. Isso não foi nenhuma surpresa para a gente pois sabíamos que teríamos um visto de estudante que só nos permitiria trabalhar 20hs, que nosso faculdade não é reconhecida aqui, que não estaríamos com o inglês perfeito e sem sotaque, que não teríamos contatos e mais um milhão de outras coisas que nos daria poucas chances de trabalhar na nossa área profissional.

Nos preparamos com algumas economias, imaginando um período sem trabalho, e também viemos preparados para fazer qualquer coisa que pintasse, para levantar alguns dolares.

Essa é a idéia que todo mundo tem, faço qualquer coisa sem problema, mas não é bem assim. Nossa condição de vida no Brasil, nossa idade, nossas experiências profissionais, até nosso orgulho e vergonha, acabam nos tornando um pouco seletivos em relação a isso. É fácil falar. Por isso podemos dizer que estamos fazendo “quase” de tudo um pouco por aqui. Selecionamos sim o que vamos fazer e até que ponto vamos nos sujeitar em troca de belos dolares.

Porém, uma coisa que nunca tínhamos imaginado era o quanto esses outros trabalhos iriam nos enriquecer e o quanto íamos nos tornar profissionais melhores. Estamos aprendendo a ser mais humildes, a saber ouvir, a ter paciência, que tudo tem seu valor, a ver o quanto é complicado quando se tem alguma limitação para realizar uma tarefa, a ir além do escritório, conhecer o lado de fornecedor, do prestador de serviço, sentir na pele as dificuldades de entrega no prazo, etc. E isso não tem preço. Dá para tirar algum aprendizado de tudo e temos certeza que mesmo não trabalhando diretamente na nossa área, porque trabalhamos com serviços em volta dela, estamos aprendendo muito. Me lembro quando algumas vezes vi pessoas serem selecionadas só porque tinham tido a experiência de morar no exterior e muitas vezes achava isso um pouco demais, mas não é. Dá uma bagagem incrível que pode ser aplicada em qualquer trabalho depois.

O melhor de tudo é que algumas vezes essa nossa condição de freelance ou casual, nos permite também ganhar algum dinheiro brincando e foi assim na Campanha Lynx. Foram contratadas 60 mulheres para atacar aos gritos algum homem inocente depois que fosse passado desodorante Lynx nele. O primeiro foi o jornalista Kocher. Tem um vídeo abaixo e alguns filmes no Youtube que vocês podem conferir a nossa performace, se conseguirem nos achar no meio da mulherada. Participaram desse árduo trabalho todas as mulheres da casa: Clau, Cin e Mari. Foi bem divertido.

7 comentários:

  1. Já tinha visto no Facebook da Cinthia, onde está você? não vi. bjs

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  2. Oi Ce! Essa turma do facebook...tsts. Blog é mto mais legal. Rsrsrs.
    Na foto sou a primeira a esquerda, bem na parte de cima da escada. Nos vídeos tem que me procurar. Bjssss

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  3. Até que o loirinho é bonitinho hein? Mas vcs como meninas casadas tiveram que se comportar né?rsrsrs. Sem duvida o blog é mais legal! bjs

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  4. Super comportadas, como duas loucas gritando no meio da rua atras de alguem com a lata de Lincx na mao... foi mui engracado no comeco, mas bem chato e cansativo no final.
    bjkas
    Ci

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  5. amei, amei, amei!
    parabéns pelo desempenho.

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  6. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAH Que sarro!!! Quanto ao Facebbok, não te faz entra lá tb! BeijoS! Valeu pelo e-mail de hoje (e o de janeiro tb!!)

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  7. Gostaram né de nos ver que nem umas loucas....rsrs.

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