domingo, 28 de fevereiro de 2010

SLAM



Quando estivemos em Manly estava acontecendo a penúltima etapa do SLAM Summer Beach Volleyball Festival.

Esse campeonato amador de vôlei de praia está comemorando 10 anos e é famoso aqui na Austrália pois é um campeonato de volei de praia diferente, os “atletas” competem fantasiados.

O campeonato acontece em 8 praias diferentes em 5 estados australianos com a participação de mais de 13 mil equipes.

Eles levam bem a sério essa questão das fantasias, dá perceber o empenho na elaboração delas na maioria das equipes. A gente não entendeu muito qual a moral e a graça disso, até porque a fantasia atrapalha bastante na hora do jogo, mas é engraçado ver eles pagando esse mico todo e não jogando nada. : )

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Manly










Esse sábado estivemos em Manly, subúrbio do Norte Sydney, situado a 17Km da City.

Manly é rodeado de água por três lados e é conhecido por suas belas praias, piscinas, locais para mergulho, surf e muitas atividades esportivas.

É em Manly que também se encontra um grande números de brasileiros, além dos que estão em Bondi ou Petersham. E agora nós entendemos o porquê. Acreditam que lá tem cadeira de praia e guarda-sol para alugar?! E barraquinha de sorvete na praia?! Nos sentimos em casa! Rsrsrs.

O custo do aluguel não é muito barato, AU$ 10,00 a cadeira grande, AU$ 5,00 a cadeira pequena e AU$ 10,00 o guarda-sol, mas vale a pena pelo conforto. Foi com certeza a praia com mais cara de praia brasileira que encontramos até agora.

As praias de Manly são lindas, principalmente uma pequena que fica a direita de quem chega na praia principal (essa que aluga as coisas), passando pelo caminho pelas pedras. Foi onde ficamos a maior parte do tempo, na última foto da para ver…é a que aparece ao fundo.

Para chegar em Manly é fácil, da City pode-se pegar um ferry que leva 18min ou ônibus que leva 30 min.

Adoramos Manly! Recomendamos muito, é realmente lindo!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Que lixo !

Um dos grandes problemas de Sydney, na nossa opinião, é a coleta do lixo. E não estamos nos referindo somente ao lixo das residências, que só é recolhido uma vez por semana, mas do lixo das ruas também.

Essa foto que colocamos hoje no Blog é do banco da parada de ônibus em frente a nossa casa. Esse lixo faz muito mais de uma semana que está lá e todo dia aparece mais e nunca ele é recolhido. Fica cheirando mal e cheio de moscas, nem dá mais para sentar porque do outro lado está sujo também.

Em função dos problemas de bomba que vários países tem, a Europa é assim, existem bem poucas lixeiras espalhadas pelas ruas da cidade. O que acontece é que como as pessoas não tem onde jogar fora o lixo acabam deixando pelos cantos. Isso porque não querer ficar guardando seu lixo, como a gente faz.

Como o recolhimento é precário e existem poucos lixeiros o resultado são ruas, bancos, trem, ônibus e praças bem sujos. Infelizmente poucas áreas de Sydney são perfeitamente limpas e cuidadas. Não dá para acreditar que uma cidade tão bonita como Sydney, desenvolvida e dita de primeiro mundo não consiga resolver isso.

Essa questão do lixo nos incomoda muito, muito mesmo, o governo não limpa e as pessoas não ajudam. Porque além do recolhimento e limpeza, achamos que as pessoas deveriam ser um pouco mais educadas e cuidadosas com o seu lixo, não deixando tudo sujo por ai. Já vimos várias pessoas jogando lixo pela janela do carro, no chão, no trem. Uma vergonha.

Tentamos hoje achar na internet onde reclamar, avisar a prefeitura para que limpem o banco da parada de ônibus, mas não encontramos. Vamos continuar procurando mais um pouco e se não achar ver como recolher aquela nojeira. Não dá mais para ficar assim... : (

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Urban Scooter System

O estudante australiano Anton Grimes, da Universidade de NSW, ganhou o primeiro prêmio no Australian International Design Awards com o Projeto Urban Scooter System.

O Projeto consiste basicamente no aluguel de scooters ou patinetes, movidos à energia elétrica, como solução para redução do uso de carros, do Plano 2030, que a Austrália está implementando para redução de carros na cidade.

A ideia é instalar os patinetes nas saídas das estações de metrôs que mediante um registro antecipado e pagamento com dinheiro ou cartão pode ser retirado, usado e depois devolvido. Os veículos, que atingem 16Km/h, serão então usados para passeios curtos pela cidade, ida ao trabalho, etc.

Embora o conceito de um sistema de aluguel de transporte não seja novo, a escala e o tipo de veículo torna esse projeto muito bacana e apropriado para a idéia de cidade limpa. Tomara que seja realmente aplicado. A gente ia adorar andar de patinete pela cidade. Grande projeto!!!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Para quem gosta de aparecer...




Todos os dias é exibido pelo canal 7, um dos principais canais de TV da Austrália, o jornal da manhã. Esse jornal é famoso na Austrália pois ele começa dentro do estúdio e termina, do lado de fora.

Sempre existe alguma entrevista, assunto, sorteio, etc. do lado de fora ao vivo e a participação do público é totalmente liberada, sendo que algumas vezes os jornalistas interagem com o público que foi até lá exclusivamente para aparecer.

As pessoas se fantasiam, gritam, levam cartazes, fazem manifestações, lêem cartas, fazem propaganda e tudo que vocês podem imaginar para aparecer. Vocês lembram do vídeo do desodorante do post: Fazendo "quase" de tudo um pouco? Apareceu no programa ao vivo daquele dia.

O programa tem uma audiência super boa, pois, todo mundo quer ver a luta das pessoas pelo tão sonhado 15 min. de fama.

O estúdio do canal 7 fica na Phillip St nº 158, ao lado da Estação Martin Place, na City/Sydney. O programa é diário das 6hs às 9hs da manhã.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Internet australiana

Se tem uma coisa que o Brasil ganha de 10x0 da Austrália é na internet ou qualquer serviço de TI. Dá para entender porque TI é uma das profissões de maior demanda de profissionais por aqui, os caras são muito ruins e tem uma tecnologia muito atrasada em relação ao resto do mundo.

O serviço é tão ruim que a gente no início não conseguia acreditar, parecia que era a gente que não tava contratando o serviço certo. Porém, quando começamos a conversar com um e com outro verificamos que todo mundo tinha o mesmo problema.

A internet australiana funciona com limite de downloads, ou seja, depois de baixar o que foi comprado no pacote mensal ela simplesmente vira uma carroça que mal dá para usar, pior que a internet discada. Por isso, temos que usar com moderação e cuidar principalmente com músicas e filmes, pois esses itens são fatais para o consumo dos nossos gigabytes que são 12GB/mês por AU$ 80.00 para uso de 4 pessoas.

Aquela internet banda larga ilimitada que praticamente todo o Brasil tem é coisa rara por aqui e muito cara, a maioria dos acessos é banda larga com limite de downloads. No Brasil a gente escolhe a velocidade de conexão, aqui a gente escolhe o quanto vai usar por mês. Quem mora em casa de família não pode acessar determinados sites que vão consumir muito e até a nossa escola ficava com a internet ruim depois do meio do mês.

Para completar o quadro de horror, eles não tem 0800 para reclamação ou solicitação de serviço. Eles tem um outro número 131+qualquer coisa que é mais caro que o telefone normal ou celular. Tivemos um problema e a Ci ligou do celular dela e ficou quase 1h tentando resolver, na conta do celular a surpresa: AU$ 150.00 essa ligação e nenhuma solução. Dá para acreditar ?

É nessas horas que a gente vê o quanto o Brasil tem talento e sabe fazer as coisas bem feitas. Dizem que o problema aqui é a capacidade dos cabos de fibra ótica do país e que estão trabalhando para melhorar isso. Já tá mais que na hora ou melhor, em pleno ano 2010, já passou há muito tempo da hora.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Farewells




Esse final de semana foi de muito skate, churrasco e também de muitas despedidas. Estão voltando para o Brasil algumas pessoas que conhecemos por aqui.

No sábado nos despedimos do Paulo e da Jú, casal super divertido que conhecemos na gráfica. Eles voltam para SP e de lá aguardam a documentação para cidadania canadense. Torcemos para que consigam o mais breve possível o passaporte do Canadá. É um pouco estranha a sensação porque por mais que a gente fique de se falar, de se encontrar de novo, pode ser que a gente nunca mais cruze com eles. Mas, quem sabe a gente não vai visitar eles no Canadá? : )

No domingo foi o churrasco da Vanessa, curitibana querida que conhecemos na Escola de Inglês, Ace. Temos a sensação que vai ser mais fácil encontrar a Van. Ela vai fazer muita falta por aqui.

São tristes essas despedidas, nos acostumamos com a companhia das pessoas, trocas, dicas, programas juntos, desabafos. Mas eles não foram os primeiros e não serão os últimos a voltar. Já fomos em tantas despedias e com certeza ainda iremos em mais algumas. C'est la vie...

Boa sorte e sucesso aos três e tomara que a gente se encontre em breve.

Um abraço bem apertado, Clau&Rafa.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Bowl-A-Rama Bondi 2010






Esse final de semana aconteceu na pista de skate de Bondi o sexto concurso Bowl-A-Rama. A pista que tem em Bondi é do tipo Bowl, que parece uma piscina. Foram montadas duas arquibancadas e uma estrutura super bacana.

Foram distribuídos AU$ 40.000 em prêmios e estiveram presentes na competição os principais skatistas do circuito mundial, como: Bob Burnquist, Renton Millar, Bucky Lasek, Steve Caballero, Christian Hosoi e Corbin Harris. Quem ganhou o prêmio principal foi um brasileiro de 14 anos, Pedro Barros e o Bob, também brasileiro, ficou em terceiro. No Master quem ganhou foi Steve Caballero.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

AC/DC Black Ice Concert











A turnê do AC/DC, depois de passar por vários lugares, está na Austrália. Serão três shows por aqui e mais vários outros, por todo o país, terra dos caras. Os shows Sydney serão no ANZ Stadium - Olympic Park. Ontem tinha mais que 60 mil pessoas por lá.

A estrutura do show é impressionante: quatro telões gigantes de alta definição, muita luz, tecnologia, elevadores, passarelas, papel picado, fogos de artificio, etc.

O melhor de tudo é que ganhei o ingresso de um cara que teve que voltar para o Brasil.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Vivendo em comunidade

Sabem aquelas novelas que um dos núcleos tem uma pensão, com sala de jantar, cozinha que todo mundo vai chegando, tem a turma da televisão, da varanda? É mais ou menos nesse clima que nós cinco vivemos.

Na nossa ignorância em relação a morar na Austrália, custos e dificuldades, imaginamos que seria barbada morar só nos dois. Um amigo nosso, Ricardo, que morou aqui por um ano chegou a nos dizer que era difícil alugar apto, que a maioria das pessoas morava com outras pessoas, etc. Confessamos agora que, na época, não demos a mínima bola para o que ele estava dizendo, nem nos passou pela cabeça o fato de não conseguir morar só nós dois. Chegando aqui vimos que ele tinha razão.

No início a adaptação foi bem complicada. Imagine morar com várias pessoas depois de ter morado só nos dois por 3 anos? Dividir o banheiro, a cozinha, a geladeira, as louças, máquina de lavar, separar as comidas, etc.

Ainda hoje, muitas vezes, é complicada a convivência principalmente porque as pessoas tem hábitos diferentes, jeitos de viver diferentes, manias diferentes, prioridades diferentes. Tivemos sorte de viver com pessoas que se respeitam, que tem bom senso, que tentam manter tudo organizado e limpo. Porque ouvimos cada história de flatmates que não se acertam, porque realmente é fácil.

Não vamos negar que muitas vezes sentimos falta de ter nosso canto, uma casa só nossa. Tem dias que sentimos mais e dias que sentimos menos, mas com certeza hoje hoje é bem mais tranquilo, nos acostumamos, pegamos o jeito. Muito exercício de tolerância, aceitar o outro como ele é, saber ceder, ter paciência, etc.

Já tivemos algumas conversas, poucos emails, um que outro bate-boca, poucas brigas, alguns pedidos de melhorias e assim todos foram se adaptando. Volta e meia acontece algum stress que vamos contornando da maneira mais calma possível. Na maioria das vezes simplesmente respiramos fundo e deixamos pra lá, não vale a pena e faz parte do pacote Experiências de viver na Austrália.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Na Kombi



Aqui na Austrália existe uma maneira muito legal dos australianos e também dos estrangeiros, conhecerem o país de uma forma econômica: na Kombi.

Essas Kombis são o meio de transporte e também a casa do pessoal enquanto estão realizando a viagem. Muitas são customizadas pelo dono, outras são compradas ou alugadas já para esse fim. Umas são bem completas, outras caindo aos pedaços, mas cada uma tem sua personalidade. O pessoal coloca cama, armarinho e tudo que vocês podem imaginar.

Há uma cultura de respeito por aqui e esse tipo de viagem se tornou um ícone da Austrália. Ela representa bem o estilo de vida do país e quase todos os pontos turisticos tem estacionamento e banheiros para o pessoal que vem de Kombi. O tour completo pela Austrália by Kombi leva em torno de 1 ano e muitas pessoas, principalmente os europeus, o fazem.

Além de Kombis muitos utilizam Van que é mais ou menos a mesma coisa com um pouco menos de charme. A Van mais escandalosa que já vimos foi essa da foto em Bondi Beach.

Conhecemos dois amigos que já viajaram pela Austrália de Kombi: o Otto e o Márcio. Eles falam que a experiência é incrível. A gente comprou uma miniatura de Kombi de mais ou menos 30cm, no Museu de Torquay, nos apaixonamos por ela. Quanto fazer uma viagem de Kombi ou Van acho que não vai dar. Somos muito grandes para isso, íamos ter que dormir com os pés para fora. Rsrs : )

Recado do Rafa:

Pai, Feliz aniversário !!!

Muita saúde, paz, R$ e tudo de bom. TE AMO !!! Abraços do filho que tá com muita saudades.

P.s> A Clau manda parabéns, saúde e muitos beijos. Diz que tá com saudades de vc e dos churrascos de domingo.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Tudo amassado!

Da mesma série "Tudo na Máquina", apresentamos o capítulo: Tudo Amassado!!!

Acabamos nos acostumando a usar todas as roupas sem passar. Tiramos da máquina de secar, passamos a mão para tentar melhorar um pouquinho e depois guardamos.

No Brasil a nossa faxineira passava tudo, inclusive roupa de cama, camisetas, calças, etc. Aqui sem faxineira aderimos a onda de redução de energia, nossa energia, né?! No início a gente estranhou, mas agora usamos tudo mais ou menos amassado e tá ótimo. E sabe que até não fica tão ruim. Olha os padrões mudando...

Nova vida, novos hábitos, algumas descobertas, grandes mudanças, muito crescimento. Isso é a Austrália de Clau&Rafa.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Fazendo "quase" de tudo um pouco

O acesso ao mercado de trabalho australiano é bem difícil para estrangeiro como nós. Isso não foi nenhuma surpresa para a gente pois sabíamos que teríamos um visto de estudante que só nos permitiria trabalhar 20hs, que nosso faculdade não é reconhecida aqui, que não estaríamos com o inglês perfeito e sem sotaque, que não teríamos contatos e mais um milhão de outras coisas que nos daria poucas chances de trabalhar na nossa área profissional.

Nos preparamos com algumas economias, imaginando um período sem trabalho, e também viemos preparados para fazer qualquer coisa que pintasse, para levantar alguns dolares.

Essa é a idéia que todo mundo tem, faço qualquer coisa sem problema, mas não é bem assim. Nossa condição de vida no Brasil, nossa idade, nossas experiências profissionais, até nosso orgulho e vergonha, acabam nos tornando um pouco seletivos em relação a isso. É fácil falar. Por isso podemos dizer que estamos fazendo “quase” de tudo um pouco por aqui. Selecionamos sim o que vamos fazer e até que ponto vamos nos sujeitar em troca de belos dolares.

Porém, uma coisa que nunca tínhamos imaginado era o quanto esses outros trabalhos iriam nos enriquecer e o quanto íamos nos tornar profissionais melhores. Estamos aprendendo a ser mais humildes, a saber ouvir, a ter paciência, que tudo tem seu valor, a ver o quanto é complicado quando se tem alguma limitação para realizar uma tarefa, a ir além do escritório, conhecer o lado de fornecedor, do prestador de serviço, sentir na pele as dificuldades de entrega no prazo, etc. E isso não tem preço. Dá para tirar algum aprendizado de tudo e temos certeza que mesmo não trabalhando diretamente na nossa área, porque trabalhamos com serviços em volta dela, estamos aprendendo muito. Me lembro quando algumas vezes vi pessoas serem selecionadas só porque tinham tido a experiência de morar no exterior e muitas vezes achava isso um pouco demais, mas não é. Dá uma bagagem incrível que pode ser aplicada em qualquer trabalho depois.

O melhor de tudo é que algumas vezes essa nossa condição de freelance ou casual, nos permite também ganhar algum dinheiro brincando e foi assim na Campanha Lynx. Foram contratadas 60 mulheres para atacar aos gritos algum homem inocente depois que fosse passado desodorante Lynx nele. O primeiro foi o jornalista Kocher. Tem um vídeo abaixo e alguns filmes no Youtube que vocês podem conferir a nossa performace, se conseguirem nos achar no meio da mulherada. Participaram desse árduo trabalho todas as mulheres da casa: Clau, Cin e Mari. Foi bem divertido.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Self checkout


Aqui na Austrália muitos supermercados e grandes lojas tem o sistema Self Checkout que são os Caixas automáticos de auto-serviço. Nesse sistema, o próprio cliente passa o código de barras no caixa ou manualmente identifica os itens, pesa as frutas e verduras e finalizar a compra. O cliente pode utilizar cartão de débito, cartão de crédito, dinheiro, moedas ou vale-presente.

O primeiro sistema de self-scan checkout do mundo foi criado e instalado em Nova York em 1992 no supermercado da rede Kroger para reduzir filas e custos com funcionários que operam nos caixas e empacotadores. Depois de instalado em muitos supermercados dos Estados Unidos foram colocadas máquinas no Canadá, Reino Unido e também na Austrália.

O sistema é bom, o problema é que para evitar roubos existe uma relação de peso com o código que foi passado, por isso, tudo deve ser colocado na sacola plástica, que fica em cima de uma balança. Porém, muitas vezes não dá para abrir a sacola e ter a agilidade que a máquina precisa para a relação peso x código de barras, nesse caso, por segurança a máquina pára.

Existe normalmente um assistente cuidando das máquinas de self checkout, para prestar assistência e destrancá-las. Esse atendente também cuida para os menores não comprarem os itens com restrição de idade.

A gente utiliza muito esse serviço para não pegar fila e agilizar a compra. No início tivemos um pouco de dificuldades porque é necessário ter o mínimo de habilidades para lidar com a máquina e ela não trancar toda a hora. Agora já estamos craques. Só dá um pouco mais de trabalho, mas já estamos acostumados com o sistema australiano: sem mordomias com empacotadores, etc.

Já imaginaram esse sistema nos supermercados do Brasil? Com certezas algumas pessoas já teriam inventado um jeito de passar produtos com mesmo peso para enganar a máquina ou dado outro jeitinho para tirar vantagem, já que cada um finaliza a sua compra sozinho. Tststs.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Valentine's Day

O Valentine's Day é o Dia dos Namorados nos países da Europa, Eua, Canadá, Austrália e é comemorado no dia 14 de fevereiro, diferente do Brasil que é celebrado no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio.

O Dia de São Valentim, teve a sua origem em um acontecimento ocorrido na segunda metade do século século III em Roma quando o então imperador Claudius II pelas dificuldades encontradas em recrutar novos soldados para as campanhas militares proibiu noivados e novos casamentos. Ele achava que os homens não queriam lutar por causa das mulheres. O bisco de Roma, Valentim, contrariando as ordens do imperador continuou casando os jovens apaixonados. Quando Claudius ficou sabendo disso mandou decapitar o bispo. Isso aconteceu no dia 14 de fevereiro de 446dc. Anos mais tarde a igreja católica santificou Valentim e foi criado o dia de São Valentim, dedicado aos namorados.

O costume de aproveitar esta data para dar presentes, teve início em 1840, quando Esther Holand começou a produzir, em grande quantidade, lembranças para comemorar o Valentine's Day. Este procedimento foi se alargando pelo mundo todo, com o apoio dos lojistas que viram na data uma boa oportunidade de negócio.

No Brasil o costume de aproveitar o dia dos namorados para vendas, teve início em 1949, quando o publicitário João Dória da Agência Standard Propaganda criou uma campanha para melhorar as vendas de Junho da loja Clipper, um mês que sempre foi bastante fraco para o comércio. Ele lançou o slogan "Não é só de beijos que se prova o amor". O sucesso foi imediato, e a Stardard ganhou o prêmio de agência do ano. A idéia estava lançada. Com o apoio de todos os comerciantes, institui-se no Brasil o 12 de Junho como o dia dos namorados e troca de presentes.

Para comemorarmos o Valentin’s Day nos demos de presente um final de semana em Jervis Bay. JB é uma praia ao norte de Sydney que tem a areia mais branca do mundo. O final de semana escolhido foi o primeiro de março. Estamos contando os dias… : )